Ironia em Sinfonia

Dou aqui inicio à minha rubrica semanal sobre a 7ª arte com uma pequena introdução à minha visão sobre o cinema.

Não tenho um estilo preferido definido, tanto gosto duma comédia como de um drama, até aqui sou igual a quase toda a gente. Também não sou a pessoa mais critica do mundo, mas não gosto de qualquer coisa que vejo só por ter carimbo hollywoodiano. Tenho uma pequena lista de filmes de eleição, outra pequena lista de filmes que não suporto, e uma gigante lista de filmes que gostei, mais ou menos. Só para dar exemplos de extremos, adoro o Fight Club e não suporto o Titanic. Este ultimo provavelmente pelo enorme hype que foi, até porque as interpretações nem são tão más quanto isso. Também tenho actores/actrizes favoritos e dos que não gosto, mas esse é um ponto que pode variar muito de filme para filme. Voltando a referir o Fight Club como uma interpretação soberba do Brad Pitt, mas que depois também têm ao longo da sua longa carreira alguns filmes que me fazem torcer a cara.

Fazer um filme é complicado, há toda uma série de factores que se tem que ter em conta, portanto criticar é sempre difícil para mim. Até porque o que nós vemos e o que nos soa mal se calhar até soou perfeito nas filmagens. Mas não é isso que me coíbe de falar e de expressar quando não gosto de algo.

Ao contrário da maioria dos jovens, sou uma pessoa que dá bastante valor ao cinema Europeu, principalmente o Francês e o Britânico. Já vi filmes europeus que batem aos pontos e em todos os aspectos muitos filmes vencedores de oscares, mas não têm 1/3 da visibilidade, e isso é um enorme problema para uma arte.

Por isso vou tentando vos manter a par das minhas opiniões acerca do cinema actual ou dos grandes classicos, e não se preocupem que eu não vou contar o fim.