Vão sem mim que eu vou lá ter...

02:14 / Postado por Tiago Lima /

Supostamente, terei neste espaço uma excelente oportunidade de dizer aquilo que me apoquenta nos mundos encantados e imaculados da política e da economia.
Pois a realidade, caríssimos leitores, é que eu me sinto um pouco fora da realidade. Não obstante a infindável panóplia de meios de informação que facilmente tenho ao meu dispôr, pouco mais me encontro a par de factos concretos do nosso quotidiano do que Tom Hanks e o seu amigo/bola Wilson na ilha deserta.
Sussurram-me ao ouvido breves ecos sobre uma cada vez mais consumada crise, classes descontentes que promovem manifestações sem precedentes. E eu penso, egoísta, com a desculpa do associativismo, que "se não sou capaz de inverter os factos, porquê tomar conhecimento deles?". E volto à Terra.
Relembro para mim que a estagnação é a pior forma de submissão. Há que saber para não ser enganado. Há que ser crítico nos momentos certos e só é legítimo criticar se detivermos todo o conhecimento sobre a realidade em questão. Barafustar apenas para fazer barulho está ao alcance de quase todos os animais. Aliás, até um inocente bebé chora quando sente a fralda molhada...
Perdi-me um pouco em divagações, é certo. Porém, são quase três da manhã e tenho preguiça de fazer uma triagem daquilo que já fui escrevendo... Preguiça essa que mata gradualmente todos nós e mina toda a nossa obra, que condiciona a nossa vivência e, sendo nós Homens inseridos numa sociedade, condiciona tudo.
Só a Natureza não é preguiçosa, só ela é pontual. O sol e a lua chegam sempre a horas, todos os dias, todos anos, todos os milénios.
E eu prometo mais exactidão para o próximo post.





P.S. - é impressão minha, ou esta música é um belo retrato do que vim dizendo? (e eu, preguiçoso inter pares, contra mim falo...)

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